Amor é uma palavra que pode assumir inúmeras definições, depende de quem o está vivendo.
Quando se trata de amor, costumeiramente o relacionamos ao prazer e ao sentimento de satisfação proporcionado pelo outro, ou ao outro. Mas, será somente esse o real significado que o “Amor” pode assumir?
Ao assistir a entrevista do Pr. Silas no programa da Marília Gabriela, pude observar que as pessoas possuem um conceito bem incomum do que é amor.
Para alguns, amar é ser condescendente com qualquer atitude que o outro tenha, principalmente quando essa condescendência proporciona a felicidade alheia. Claro! Por que não? Quem ama apoia! Quem ama quer ver o outro feliz! Quem ama aceita o outro como ele é!
Será?
O amor pode envolver tudo isso, certamente! Mas quem ama também tem a obrigação de corrigir atitudes erradas e de dizer verdades. Nesse ponto, o cristianismo, que tem o amor como principal fundamento, vai contra qualquer prática que envolva o pecado. Para ser bem enfático, eu repito: QUALQUER PRÁTICA!
Portanto, é um equívoco usar o amor como premissa, como ponto de partida, como o catalisador, como o promotor daquilo é reprovável. Se a finalidade justificasse os meios, começaríamos a romper princípios importantes. Se apenas o fim nos servisse de álibi, todos seriam absolvidos no final de tudo, ou pelo menos a maioria.
É impossível relatar o que é o amor em toda sua forma de se manifestar, mas sei que, em sua complexidade, ele não é condescendente com tudo, ao contrário do que a respeitadíssima jornalista acredita e muitos outros também.
Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor. Miaskovski
Clique aqui e veja a entrevista do Pr. Silas Malafaia no programa "De Frente com Gabi".